domingo, 5 de fevereiro de 2012

The Runaways - The Runaways



Eita responsa: resenhar The Runaways! Esse álbum de 1976 (que leva o mesmo nome da banda) é rock'n'roll puro! Particularmente, eu adoro a voz da Cherrie - muito marcante para uma adolescente.
Cherrie Bomb dispensa apresentações: eu fico com vontade de sair gritando o refrão por aí! A primeira faixa do primeiro álbum de uma banda de hard rock formada só por mulheres na década de 70: não poderia ser outra. Cherrie Bomb é quase um chamado pra guerra!
A segunda música é You Drive Me Wild, e tal como o nome propõe, é uma música sexy, seja pelo ritmo do baixo, pela voz (e gemidos) da Cherrie ou pela ótima guitarra. Imagino que deva ter sido um escândalo na época :P
Indo para Rock And Roll, pode-se ver porque The Runaways atraia tantXs fãs. O instrumental é ótimo e a letra, simples e efetiva, diz o quanto é bom ouvir rock! Seguindo, temos Lovers, que é a mais fraca do CD.
Contudo, nada é perfeito. A ideia, afinal, era radicalizar, mostrar um certo poder feminino com peso e sensualidade; insistir muito nisso, porém, é um ponto negativo. Como no trecho de American Nights: "'Cause we're the queens of noise/The answer to your dreams". É uma banda histórica e tudo, mas achismo não é legal (pronto, morri!)
Essa coisa de menina rebelde e fatal está presente também na última faixa, Dead End Justice, de uma forma mais divertida, porém. Fala de uma Cherrie malvada que acaba presa, com a ameaça de que só estará livre quando completar a maioridade. Surgem críticas à prisão ("world wide disorder") e aos reformatórios. Joan também está presa, e as duas resolvem fugir - o final, no entanto, não é dos mais felizes. =/
Se eu tivesse que fazer um guia dos discos que as pessoas deveriam ouvir antes de morrer, esse estaria na lista!

PS: o filme é bacana!

The Last Gang - 27 Red


Nossa, quanto tempo longe do blog! Fiquei com a ideia de "amanhã eu faço" e o resultado foi esse total abandono.
De volta nesse quente domingo de 2012 (fim do mundo? #NOT!) com a bonitinha e alegre The Last Gang. Ouvir esse álbum espanta o tédio de qualquer dia da semana! =)
The Last Gang é uma banda estadunidense que está na ativa desde 2004 (segundo o Myspace deles). Eles se definem como uma banda de punk rock, porém o som tem uma pegada muito mais rocksteady: não dá pra não dançar ou bater os pés, no mínimo!
Pelo que achei na Internet, 27 Red é o segundo EP da banda, lançado em 2007. Para quem tem saudades de The Distillers (e que, assim como eu, não atura Spinnerette), a voz da bonitona Brenna Red's vai enlouquecer!
O EP tem apenas 15 minutos de duração. Começa com a ótima 45 - que, com certeza, vai te fazer levantar e sair dançando, hehe. Continuity Breakout tem mais cara de balada, mas nem de longe desanima quem ouve! É mais trabalhadinha e a voz rouca da Brenna arrepia!
Aponto Leave Me My Freedom e The Original como minhas favoritas. Se bem que é praticamente difícil escolher, o trabalho todo é muito bom!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Boas safras virão por aí...

Aguardem novidades brotinhos lindos da minha vida, o blog não morreu apesar de parecer e algumas novidades estão a caminho, a safra de final de ano está quentissíma e colheitas extremamente produtivas virão nesse próximo ano.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Bikini Kill - Revolution Girl Style Now


Esse é o primeiro álbum da maior banda Riot Grrrl que já existiu (na minha humilde opinião). É muito foda ouvir o cd e ter ao fundo o barulhinho de fita k-7 hahahahaha
O cd tem a pegadinha grunge em Candy e Feels Blind e as ótimas e agressivas Suck My Left One, Double Dare Ya e Carnival, para citar algumas das faixas. Claro que todas são boas e cada segundinho do álbum vale a pena!

Flagitious Idiosyncrasy In The Dilapidation - 1st Demo

Não há imagem disponível para esse cd

Pense numa banda japonesa. Com certeza, você imaginou algo incomum. Pense numa banda japonesa de grindcore. Tenebroso, não? Agora pense numa banda japonesa de grindcore formada só por garotas! Sim, você pensou no Flagitious Idiosyncrasy In The Dilapidation ou F.I.D.
Pelo que vi no Myspace, a formação mudou e agora existe um rapaz na banda. Problema nenhum, já que o som continua brutal. Essa demo tem 4 músicas de berros que... bom, quem curte grind entende.
Nem vou colocar as minhas músicas favoritas (todas), deixo que vocês apreciem a beleza da arte e da música!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

7 Year Bitch - Gato Negro


Esse cd é muito, muito foda. Instrumental foda, a linda voz da Selene... é daqueles que eu escuto e penso "Ainda vou fazer um cover dessa música e dessa e daquela outra ali..." Fica até difícil fazer uma resenha "séria", porque eu piro demais no som. Penso até em um filme junkie, umas garotas bonitas com um copinho de cerveja na mão, cabelo bagunçado, meias arrastão rasgadas e 7 Year Bitch tocando ao fundo... Perfeito, não?
O cd todo é muito sexy (aliás, o que não é sexy para mim?), envolvente, gostoso de ouvir e, tudo isso, porque a banda era foda. Duas músicas resumem muito bem isso o que quero dizer: Crying Shame e The Midst. Aliás, The Midst e Sore Subject são altamente recomendáveis para um strip-tease, meninxs!
Para quem prefere uma coisa mais raivosa as músicas são: 24,900 Miles An Hour, Rest My Head, 2nd Hand e Jack.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Limp Bizkit - Three Dollar Bill, Yall$

Fazer essa resenha é um desafio para mim. Primeiro, porque eu "conheci" Limp Bizkit a pouco tempo, sempre fui desconfiada com relação à banda e não entendia porque tantas pessoas odiavam o Fred Durst (até mesmo os fãs da banda). Eu poderia simplesmente dizer que não gosto da banda e meter o pau no cd, porém fui conhecendo e resolvi dar uma chance. Mesmo o som dos caras me agradando bastante em algumas músicas e me irritando em outras, tentarei ser o mais crítica possível e superar, de uma vez por todas, meus problemas com Limp Bizkit.
O negócio começa violento com Pollution. Foi amor ao primeiro play com essa música! Muita violência sonora, sem tanta frescura quanto eu esperava.
Em Counterfeit o peso já não é tanto e dá espaço para as rimas (?) do Durst. E se tem uma coisa que não me desce é a voz dele! Enfim... Counterfeit tem um refrão bom, com um resto chorado, parado. Porém, fiquei me imaginando em um show e, na boa, dá pra fazer um agito fodão!
A partir daí, todas as músicas seguem esse padrão de ter peso só no refrão. O que não é ruim, já que dá pra tomar um ar antes de sair quebrando tudo pela frente. O cd dá uma boa parada em Stalemate e retoma a força em Clunk. Aí vem Faith, a música de que menos gostei, por ter muita frescura, misturar demais e não ter nem mesmo uma batidinha para acalmar meus pés.
Em seguida, temos Stink Finger, Indigo Flow e Leech. São três músicas boas e as mais "new metal" do cd. O álbum termina com Everything, que mais me parece uma Outro do que uma música.
Concluindo: Esse cd é bom. Depois que descobri porque o Fred Durst é tão detestado, fiquei ainda mais receosa de ouvir a banda e quase perdi um cd muito bom. Entendam que eu estou falando desse cd (o primeiro deles) e outras resenhas virão, podendo ter mais elogios ou esculachos. Mas se você é como eu, que tem birra da banda seja por qualquer motivo, eu garanto que Three Dollar Bill, Yall$ é um cd que vale a pena ser ouvido!

Girlschool - Demolition

Demolition foi o primeiro cd do Girlschool. Eu conheci a banda ouvindo esse álbum e confesso que tinha medo de que as meninas quisessem soar como aquelas bandas chatas de heavy metal que tocam riffs enjoativos e infinitos. Muito pelo contrário, o som é bem trabalhado e, para um primeiro álbum, elas mostram que têm pegada.
Bem, Demolition foi lançado em 1980! São 10 músicas, com guitarras ótimas (como todo o instrumental), vocal agradável e aquela sensação de "It's Only Rock'n Roll (But I Like It)".
Minhas favotiras: Race With the Devil, Take it All Away e Deadline. Se estiverem sem programa para o sábado, como eu, peguem uma cervejinha e ouçam o álbum!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Project Wyze: Only If I Knew


Após duas resenhas lamentáveis, o blog volta a sua colheita normal de boas safras e lhes apresenta Project Wyze, uma banda canadense de Rapcore, "nascida" em 1988 mas realmente formada em 1996. Para se ter uma pequena idéia, a banda mistura membros com influências do hip-hop americano com ex-membros de bandas punks(não que o som tenha algo em comum com o punk, mas é realmente uma grande adição a banda, as guitarras não ficam perdidas, como parecem ficar em muitas bandas do gênero).

Esse cd, que foi lançado em 1998, é de uma sonoridade incrivel, as letras, com algumas excessões, são o ponto fraco da banda; mas o grande diferencial de Project Wyze para outras bandas de Rapcore é a excelência em misturar guitarras com os diversos elementos do hip-hop, a banda faz isso quase que com perfeição, o que deveria ser via de regra para o gênero, infelizmente não acontece e Project Wyze se mostra um degrau acima de bandas similares.
As músicas Eyes Wide Shut e Nothing's What It Seems são as melhores do cd, alias, após a Nothing's What It Seems, que é a sexta música, o cd dá um salto de qualidade, outros destaques são Erica e I Don't Want The World To See Me. Tell The World My Name é uma daquelas músicas que você fica pensando o porque estão num cd tão bom.

Se você gostar de vocais de rap e guitarras, Project Wyze é uma boa pedida, apesar da maioria das letras sem graça, a sonoridade é muito boa e, particularmente, ainda não encontrei uma banda que faça essa mistura de hip/hop com rock tão bem.(Exceto Limp Bizkit em sua fase inicial)

Por que ouvir?
-Mistura de gêneros muito bem feita.
-Último EP independente, após esse trabalho, apenas lançamentos pela Sony Music.

Fugir se:
-Procura por algo bem pesado.
-Ter aversão a bandas que utilizam seu nome nas músicas, pode parecer estranho mas a outra roçeira que contribui para esse blog odeia isso.

Fresno - O rio, A cidade, A árvore



Como bom curioso que sou(nesse caso nem tão "bom") estava sem nada pra fazer na minha fazendinha imaginária e resolvi procurar algum cd para resenhar antes que um novo apagão acontecesse e minha vida ficasse ainda mais tediosa. Eis que encontro este cd, e vos digo:

O que esse cd tem de melhor é sua CAPA!

Após uma ouvida nas músicas(e um espaço a mais em meu hd depois da audição) entendi o porque de Fresno atrair tanto os jovens, letras fracas e melosas, a grande maioria falando de um romance perdido costuma atrair os pequenos adolecentes, a música de introdução do cd(Orgulho) é acima da média do cd na minha opinião, apesar de também beber da fórmula de músicas melosas, o inicio é até que empolgante, mas chega no meio da música e tudo muda, a voz empolgada do vocalista vira um murmurio de palavras bobas e as guitarras explosivas acabam em nada.

Do resto em diante apenas aquelas guitarrinhas caracteristicas do que alguns dizem ser o "hardcore nacional" e muito drama nas letras.

Se você tem mais de 17 anos esqueça esse cd, mas se você for mais jovem, provavelmente gostará muito das músicas e de toda a melancolia amorosa das letras e guitarras.

De 0 a 10 dou 2 pela bonita capa.