quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Bikini Kill - Revolution Girl Style Now


Esse é o primeiro álbum da maior banda Riot Grrrl que já existiu (na minha humilde opinião). É muito foda ouvir o cd e ter ao fundo o barulhinho de fita k-7 hahahahaha
O cd tem a pegadinha grunge em Candy e Feels Blind e as ótimas e agressivas Suck My Left One, Double Dare Ya e Carnival, para citar algumas das faixas. Claro que todas são boas e cada segundinho do álbum vale a pena!

Flagitious Idiosyncrasy In The Dilapidation - 1st Demo

Não há imagem disponível para esse cd

Pense numa banda japonesa. Com certeza, você imaginou algo incomum. Pense numa banda japonesa de grindcore. Tenebroso, não? Agora pense numa banda japonesa de grindcore formada só por garotas! Sim, você pensou no Flagitious Idiosyncrasy In The Dilapidation ou F.I.D.
Pelo que vi no Myspace, a formação mudou e agora existe um rapaz na banda. Problema nenhum, já que o som continua brutal. Essa demo tem 4 músicas de berros que... bom, quem curte grind entende.
Nem vou colocar as minhas músicas favoritas (todas), deixo que vocês apreciem a beleza da arte e da música!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

7 Year Bitch - Gato Negro


Esse cd é muito, muito foda. Instrumental foda, a linda voz da Selene... é daqueles que eu escuto e penso "Ainda vou fazer um cover dessa música e dessa e daquela outra ali..." Fica até difícil fazer uma resenha "séria", porque eu piro demais no som. Penso até em um filme junkie, umas garotas bonitas com um copinho de cerveja na mão, cabelo bagunçado, meias arrastão rasgadas e 7 Year Bitch tocando ao fundo... Perfeito, não?
O cd todo é muito sexy (aliás, o que não é sexy para mim?), envolvente, gostoso de ouvir e, tudo isso, porque a banda era foda. Duas músicas resumem muito bem isso o que quero dizer: Crying Shame e The Midst. Aliás, The Midst e Sore Subject são altamente recomendáveis para um strip-tease, meninxs!
Para quem prefere uma coisa mais raivosa as músicas são: 24,900 Miles An Hour, Rest My Head, 2nd Hand e Jack.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Limp Bizkit - Three Dollar Bill, Yall$

Fazer essa resenha é um desafio para mim. Primeiro, porque eu "conheci" Limp Bizkit a pouco tempo, sempre fui desconfiada com relação à banda e não entendia porque tantas pessoas odiavam o Fred Durst (até mesmo os fãs da banda). Eu poderia simplesmente dizer que não gosto da banda e meter o pau no cd, porém fui conhecendo e resolvi dar uma chance. Mesmo o som dos caras me agradando bastante em algumas músicas e me irritando em outras, tentarei ser o mais crítica possível e superar, de uma vez por todas, meus problemas com Limp Bizkit.
O negócio começa violento com Pollution. Foi amor ao primeiro play com essa música! Muita violência sonora, sem tanta frescura quanto eu esperava.
Em Counterfeit o peso já não é tanto e dá espaço para as rimas (?) do Durst. E se tem uma coisa que não me desce é a voz dele! Enfim... Counterfeit tem um refrão bom, com um resto chorado, parado. Porém, fiquei me imaginando em um show e, na boa, dá pra fazer um agito fodão!
A partir daí, todas as músicas seguem esse padrão de ter peso só no refrão. O que não é ruim, já que dá pra tomar um ar antes de sair quebrando tudo pela frente. O cd dá uma boa parada em Stalemate e retoma a força em Clunk. Aí vem Faith, a música de que menos gostei, por ter muita frescura, misturar demais e não ter nem mesmo uma batidinha para acalmar meus pés.
Em seguida, temos Stink Finger, Indigo Flow e Leech. São três músicas boas e as mais "new metal" do cd. O álbum termina com Everything, que mais me parece uma Outro do que uma música.
Concluindo: Esse cd é bom. Depois que descobri porque o Fred Durst é tão detestado, fiquei ainda mais receosa de ouvir a banda e quase perdi um cd muito bom. Entendam que eu estou falando desse cd (o primeiro deles) e outras resenhas virão, podendo ter mais elogios ou esculachos. Mas se você é como eu, que tem birra da banda seja por qualquer motivo, eu garanto que Three Dollar Bill, Yall$ é um cd que vale a pena ser ouvido!

Girlschool - Demolition

Demolition foi o primeiro cd do Girlschool. Eu conheci a banda ouvindo esse álbum e confesso que tinha medo de que as meninas quisessem soar como aquelas bandas chatas de heavy metal que tocam riffs enjoativos e infinitos. Muito pelo contrário, o som é bem trabalhado e, para um primeiro álbum, elas mostram que têm pegada.
Bem, Demolition foi lançado em 1980! São 10 músicas, com guitarras ótimas (como todo o instrumental), vocal agradável e aquela sensação de "It's Only Rock'n Roll (But I Like It)".
Minhas favotiras: Race With the Devil, Take it All Away e Deadline. Se estiverem sem programa para o sábado, como eu, peguem uma cervejinha e ouçam o álbum!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Project Wyze: Only If I Knew


Após duas resenhas lamentáveis, o blog volta a sua colheita normal de boas safras e lhes apresenta Project Wyze, uma banda canadense de Rapcore, "nascida" em 1988 mas realmente formada em 1996. Para se ter uma pequena idéia, a banda mistura membros com influências do hip-hop americano com ex-membros de bandas punks(não que o som tenha algo em comum com o punk, mas é realmente uma grande adição a banda, as guitarras não ficam perdidas, como parecem ficar em muitas bandas do gênero).

Esse cd, que foi lançado em 1998, é de uma sonoridade incrivel, as letras, com algumas excessões, são o ponto fraco da banda; mas o grande diferencial de Project Wyze para outras bandas de Rapcore é a excelência em misturar guitarras com os diversos elementos do hip-hop, a banda faz isso quase que com perfeição, o que deveria ser via de regra para o gênero, infelizmente não acontece e Project Wyze se mostra um degrau acima de bandas similares.
As músicas Eyes Wide Shut e Nothing's What It Seems são as melhores do cd, alias, após a Nothing's What It Seems, que é a sexta música, o cd dá um salto de qualidade, outros destaques são Erica e I Don't Want The World To See Me. Tell The World My Name é uma daquelas músicas que você fica pensando o porque estão num cd tão bom.

Se você gostar de vocais de rap e guitarras, Project Wyze é uma boa pedida, apesar da maioria das letras sem graça, a sonoridade é muito boa e, particularmente, ainda não encontrei uma banda que faça essa mistura de hip/hop com rock tão bem.(Exceto Limp Bizkit em sua fase inicial)

Por que ouvir?
-Mistura de gêneros muito bem feita.
-Último EP independente, após esse trabalho, apenas lançamentos pela Sony Music.

Fugir se:
-Procura por algo bem pesado.
-Ter aversão a bandas que utilizam seu nome nas músicas, pode parecer estranho mas a outra roçeira que contribui para esse blog odeia isso.

Fresno - O rio, A cidade, A árvore



Como bom curioso que sou(nesse caso nem tão "bom") estava sem nada pra fazer na minha fazendinha imaginária e resolvi procurar algum cd para resenhar antes que um novo apagão acontecesse e minha vida ficasse ainda mais tediosa. Eis que encontro este cd, e vos digo:

O que esse cd tem de melhor é sua CAPA!

Após uma ouvida nas músicas(e um espaço a mais em meu hd depois da audição) entendi o porque de Fresno atrair tanto os jovens, letras fracas e melosas, a grande maioria falando de um romance perdido costuma atrair os pequenos adolecentes, a música de introdução do cd(Orgulho) é acima da média do cd na minha opinião, apesar de também beber da fórmula de músicas melosas, o inicio é até que empolgante, mas chega no meio da música e tudo muda, a voz empolgada do vocalista vira um murmurio de palavras bobas e as guitarras explosivas acabam em nada.

Do resto em diante apenas aquelas guitarrinhas caracteristicas do que alguns dizem ser o "hardcore nacional" e muito drama nas letras.

Se você tem mais de 17 anos esqueça esse cd, mas se você for mais jovem, provavelmente gostará muito das músicas e de toda a melancolia amorosa das letras e guitarras.

De 0 a 10 dou 2 pela bonita capa.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Slipknot - 9.0: Live



"Slipknot? Que merda!"
Sim, sim, sei que dirão isso, e eu concordo. Só vou fazer a resenha pra excluir essa merda do meu PC.

Eu adoro cds ao vivo, acho que é uma das formas de se conhecer uma banda, ver se tem aquela energia mesmo e tal. Mas para quem já tinha visto o show dos caras em 2005, não dava para esperar muito desse CD. O show no bra$il foi uma merda, só tinha emos e maggots idiotas que conheceram Slipknot com aquele CD horrível, o Vol. 3: (The Subliminal Verses) e achavam que aquilo era o máximo. Bom, mas a resenha é do 9.0: Live, não do show.
Nesse CD dá pra sentir toda aquela energia que eu espero da banda: uma banda que se vendeu, começou a fazer música pop e ruim e agora atrai trocentos fãs para show porque toca em rádios. Esse CD é um lixo!!!
Além das músicas comerciais, o Corey já não tem mais voz. Eu sei que ele fez cirurgia e blá blá blá, mas ele berrava TANTO. Agora então, piorou. Aliás, nem os backing vocals (o 3 e o 6, né?) têm voz. Então, se as músicas românticas saem fezes, imaginem as antigonas...
Não sei se foi erro de gravação, mixagem, mas eles valorizaram em extremo o instrumental (talvez pela falta de voz do vocalista) e deram uma péssima repaginada nas músicas, não dá pra reconhecer algumas antes do refrão.
Até o Drum Solo do Joey foi meio decepcionante (e olha que o Joey é um dos meus bateristas favoritos, deveria sair do Slipknot e formar uma banda decente, porque até o projeto paralelo dele é uma bosta), bem diferentes de vídeos antigos, em que ele tocava de ponta cabeça e há 3 metros de altura.
Pois é, acho que posso dizer que Slipknot acabou, morreu! E eu, velha como sou, conheci uma banda boa, com o mesmo nome, a long time ago... (/ironia)

sábado, 7 de novembro de 2009

Silverchair - Neon Ballroom



Antes que as pessoas comecem a dizer que Silverchair é uma imitação barata de Nirvana e só é conhecido porque o Daniel Johns é um cara boa pinta, eu já adianto: vocês nunca ouviram Silverchair.
Tudo bem que um trio, com um som meio grunge, meio revoltado, será sempre relacionado à banda de Kurt Cobain. Existem poucas bandas grunges boas (na minha humilde opinião) e o Nirvana foi a melhor e mais influente delas. Porém, se os caras do Silverchair não fossem talentosos, não fariam tanto sucesso.
Não vou falar muito sobre a musicalidade do começo da carreira deles, porque pretendo fazer resenha dos cds mais antigos também, mas acho que Neon Ballroom é o cd da mutação da banda. Eu considero esse como o primeiro cd maduro deles, em que as letras sofridas são sofridas mesmo (!), só que bem mais sinceras do que as dores juvenis dos cds anteriores. Outra prova dessa maturidade é o som bem orquestrado, já antecipando como seriam os próximos cds.
Quanto às músicas, não vou me prender aos sucessos do cd. Pessoalmente, destaco Anthem For The Year 2000 ("We are the youth/We'll take your fascism away"), Spawn Again, Dearest Helpless (ótimo exemplo de pós-grunge), Do You Feel The Same, Paint Pastel Princess e Steam Will Rise.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Los Fastidios - Siempre Contra



Minha primeira postagem no blog começa com uma banda muito especial para mim, Los Fastidios é uma banda que faz um som com influencias do Oi! e do Ska, e o faz muito bem!

Los Fastidios é uma banda italiana, formada em 1991 na cidade de Verona, é conhecida pelo seu forte posicionamento na luta antifascista, pela igualdade e pelos direitos animais. A banda faz participações em vários festivais de cunho antifascista e antinazista na europa e tem muitas de suas músicas em compilações de bandas Oi! e em compilações de música antifascista em geral.

Sobre o cd, que foi lançado no inicio de 2004, pode-se dizer que é um daqueles (poucos) cd's em que você pode ouvir do inicio ao fim sem pular uma faixa, já pra começar tem um hino, Antifa Hooligans, música que muitos já devem ter ouvido em videos espalhados pelo youtube de torcidas, a música é simples, com uma letra pequena, sem muitos arranjos mas tem uma letra muito foda! Excelente música para se abrir um cd.

Depois passamos para Non Sarai Mai Solo e Fiume di Parole, Non Sarai Mai Solo é a música perfeita para dar a continuação ao embalo da Antifa Hooligans, já Fiume di Parole na minha opinião é o ponto baixo do cd.

Petit Drapeau traduz facilmente o que é Los Fastidios, intercalando entre partes com aquela baladinha ska e partes com guitarras caracteristicas do Oi!, o diferencial é que o idioma em que essa música é cantada é o francês, ao contrario da maioria, que em sua maioria são cantadas em italiano com o refrão em inglês.

Revolution questiona o porque de tantas guerras ao redor do mundo, uma música bem mais agitada que as anteriores e com uma letra muito boa!

La Staffeta segue no ritmo de músicas mais aceleradas, com direito a corinho no meio da música.

Cruelty Free é a única música desse cd sobre direitos dos animais, a música fala sobre testes em animais, tem uma letra forte, daquelas para fazer você pensar.

Perchè fala sobre a intolerância nazista, questionando o porque da intolerância e o porque de tanto tempo depois ainda existirem imbecis que cultivem essa idéia, essa é uma daquelas músicas calmas que aparecem no meio do cd para se tomar um fôlego.

Passerella Solidade retoma o ritmo mais agitado do cd falando sobre "ajudas" que organizações como a ONU por exemplo faz, uma frase dessa música já diz tudo:
"a passarela solidária, onde algumas ajudas são vendidas e são dadas apenas para onde os refletores estão apontados".

Johnny and The Queer Boot Boys é o ápice do cd junto com Antifa Hooligans, se não de toda a carreira dos Los Fastidios, não pela música, que apesar de ser muito boa, existem melhores nesse e em outros cd's da banda, mas pela mensagem passada, a música fala sobre o preconceito que existe contra homossexuais, mas não da maneira choramingona como algumas bandas fazem, mas mostrando que na cena Oi! não há espaço para racismo.

Questa Musica ci Appartiene é uma música rápida, diferente das outras músicas do cd, que fala sobre a recusa da banda em assinar com uma grande gravadora e ter de abandonar seu posicionamento político para ter que agradar e encher o bolso de exploradores da música.

E finalmente, Skankin Town fecha o cd com chave de ouro, um sonzinho ska pra relaxar!

Ponto Alto: O hino Antifa Hooligans com uma letra fácil de ser decorada e muito boa e Johnny And The Queer Boot Boys com sua mensagem antiracista que muitas bandas que se dizem antiracistas não teriam coragem de gravá-la.

Ponto Fraco: A capa do cd! Que zuado, parece banda teen!

Quer conhecer algo novo, diferente da maioria dos sons que chegam a nós (estamos bastante acostumados com o idioma inglês, a lingua italiana é um outro bom motivo para escutarmos esse cd) e ainda com forte posicionamento antiracista?
Los Fastidios com certeza é a melhor opção.

Machine Head - Hellalive

PORRADA!!!!
Tá, estamos falando em Machine Head, é óbvio que o som será pesado. Mas eu adoro cds ao vivo pra ver se a banda tem pegada mesmo e, sinceramente, os caras mandam bem. Não é um show com aquelas músicas pra você espancar todo mundo o tempo todo, mesmo assim, é um cd raivoso, do tipo que eu escuto e quero sair quebrando geral, dando porrada em quem aparecer!
Escute no volume máximo!!!!

Ahhh só pra constar, o cd é de 2003 e foi gravado em Londres (/informação irrelevante).
Ahhh²: cd recomendado pra sécso seu-vagem :p hahahahahahhaha

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

The Vines - Highly Evolved



Cd de 2002, muito bom!
Não há aquela introdução comum em alguns cds e, ao mesmo tempo, a música não começa assustando. Simplesmente começa! :-)
Dá pra sentir a pegadinha Beatles no som, além das guitarras e dos vocais lembrarem Nirvana, sem parecer forçado. Essas duas bandas, aliás, são as maiores influências dos Vines. Mesmo as músicas mais calmas são boas de se ouvir.
Highly Evolved é o tipo de cd que dá pra escutar em qualquer situação, na fossa, na comemoração de seja lá o que for, na festchénha... enfim, recomendadíssimo!
Difícil de escolher as melhores músicas, o cd é todo muito bem trabalhado. Então eu só digo que a minha "menos favorita" é a faixa 5, Homesick.